quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Professores de Touros realizam Assembleia extraordinária, fazem revindicações e são contra a PL 027

Assembleia extraordinária (17/01)
Professores da rede municipal de ensino de Touros realizaram Assembléia Extraordinária na manha dessa quarta (17/01) para deliberar sobre o delicado momento que os funcionários públicos do município estão passando. Na Assembleia diversos pontos foram abordados, sendo encaminhado oficio que solicitou ao Executivo municipal audiência em 22/01 as 9hs no Palácio porto Filho, para expor as reivindicações dos educadores. Dia 23/01 foi marcado nova Assembleia. 

Pauta de reivindicações:

1 - Conclusão do pagamento de dezembro 2017 do funcionalismo publico;
2 - Que os salários possam ser efetivados no dia 30 e ou 31 de cada mês conforme a lei orgânica municipal;
3 - Calendário de pagamento;
4 - cumprimento do novo piso salarial;
5 - Direito atrasados do PCCR do magistério/horas suplementares;
6 - Engavetamento do Projeto de Lei 027/2018 que obriga servidores a  se aposentarem ferindo direitos constitucionais e trabalhistas;
7 - Merenda Escolar e
8 - Transferência de Educadores.

A Assembleia Extraordinária aconteceu principalmente devido a apresentação da PL 027 pelo Executivo municipal. O prefeito Assis do Hospital (PP) protocolou Projeto de Lei (nº 027/2018) na Câmara Municipal de Touros, que dispõe sobre a obrigação de enviar para o INSS os servidores públicos aptos para aposentadoria, se aprovada, a propositura do prefeito causaria perdas salariais para muitos servidores, alguns perderiam mais de 50% dos seus vencimentos. Assis do Hospital solicitou que a Presidente da Câmara,  a vereadora Profª. Bel, convocasse Sessão Extraordinária para colocar em votação o citado Projeto. Em Tempos de pacotes da maldade a nível federal e estadual, Assis do Hospital não perdeu a oportunidade.

Na prática, o Prefeito quer obrigar os servidores a se aposentarem por tempo de contribuição, contrariando, de tal modo, a Lei Complementar nº 152/2015 que permite ao servidor público trabalhar até os 75 (setenta e cinco) anos, momento que ocorre a aposentadoria compulsória.

Segundo o Prefeito, a justificativa desse Projeto de Lei é para economizar na folha de pagamento, pois com a aposentadoria de alguns servidores, a Prefeitura iria apenas complementar o valor do salário antes recebido pelo servidor, porém no Projeto de Lei não discorre expressamente sobre essa obrigação, portanto não existem garantias reais do retorno dos servidores ao trabalho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário