quinta-feira, 26 de março de 2015

Aumento do descontrole público agrava crise administrativa em Touros

Desde que assumiu a gestão municipal de Touros, o prefeito Ney Leite não conseguiu ao menos organizar as contas públicas municipais. A medida que o tempo passa, aumenta o volume de compromissos não saldados, principalmente no tocante a pagamentos de funcionários, fornecedores e muitas e muitas promessas vencidas. Quem criticava a ex-gestora Luciana Farias com tanta veemência, deveria ao menos fazer o mínimo, mas nem isso o atual prefeito vem conseguindo realizar. Ney Leite fez uma campanha política cheia de fortes acusações contra a gestão passada, ao mesmo tempo em que prometeu realizar o máximo para transformar Touros em um verdadeiro paraíso terreno. Essa parte do jogo deu certo, muita gente acreditou no seu discurso fácil e barato, apenas jogando palavras ao vento.

Uma vez o Rei do Futebol brasileiro, Edson Arantes do Nascimento o, (Pelé), disse "que o povo não sabe votar, porque vota pela emoção, deixando a razão de lado", naturalmente, sempre se dará mal agindo dessa forma. Essa assertiva de Pelé tornou-se meio que rotina Brasil afora nas últimas décadas. Particularmente em Touros, as reclamações se agigantam de tal forma, que em cada (10) moradores do município (08) falam abertamente mal da atual gestão sem nenhum constrangimento, os outros (02) que se calam, tem vontade de falar mas não pode, certamente por razão de ordem maior. O atual gestor conseguiu enfim um fato inédito: praticamente 100% de desaprovação pública.

O que se vê hoje em Touros é a radiografia do caos de gestão, um caos maléfico, porque faz mal ao povo na medida que nada de bom é realizado em prol da população tourense, criando assim um imenso fosso entre o que foi prometido em campanha e, a cruel e indiferente realidade da atual gestão na deseducação prática. Na Touros de hoje, quase tudo não funciona. Se na primeira etapa do jogo Ney Leite saiu vencedor, se elegendo só com promessas fantásticas, nessa segunda etapa do jogo cabe ao eleitorado que votou em Ney e também os demais eleitores, a ação de repudiar ou repetir o mesmo voto em 2016. Logo saberemos qual o vencedor dessa segunda etapa. Enfim, ninguém gosta de ser enganado, ter que pagar pelo prejuízo e ainda retribuir com o seu voto. 
(Folha do Mato Grande Online)

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